terça-feira, 13 de março de 2012

Cupid Come with Brief Candles - An Interview

Mais uma data especialissima aqui no TBTCI, já que a familia vem crescendo, e não a toa não tenho o menor pudor de convocar quem realmente entende e ama musica para adentrar a esta familia seleta e xiita, porque no TBTCI nos celebramos a musica em si e nós mesmos, aqui a festa é para iniciados e não aberta a meros navegantes, por estas e outras minha satisfação plena em aplaudir a estréia de um amigo de pouco mais de 20 anos, pois é 20 longos anos dedicados a boa musica, trata-se do mestre Plinio Cesar, no curriculo, ex Dj Retro, Urbania, Armageddon, tá bom ou quer mais? Fala sério se o TBTCI não é foda, obvio que é, afinal apenas lembrando a equipe agora virou um trio eu, Renato Malizia, Cicero J. e Plinio Cesar, e vem mais por ai, porque vamos nos dividindo entre as resenhas ficando sob responsabilidade de meus amigos e as entrevistas eu toco, desta forma já de abertura Plinião manda sua analise a respeito do majestoso Fractured Days dos prediletos da casa Brief Candles e na sequencia, uma entrevista exclusiva em nossas terrinhas, Srs e Sras, Plinio Cesar e Brief Candles.

Fractured Days by Plinio Cesar

Muitos querem saber se existe luz no fim do túnel, poucos são os que se aventuram a entrar e descobrir se ela existe. Ou ficam acomodados esperando que alguém indique a próxima grande banda da vez, ou se acomodam com aquelas que conheceram as cultuam, mas fecham os ouvidos para as novidades, como se nada mais fosse interessante, nada mais prestasse.

Eu nunca me acomodei de nenhuma maneira, e há mais de duas décadas eu entrei nesse túnel das boas músicas e até hoje consigo (re)encontrar, além de luzes, cores, sons e pessoas, que também embarcaram nessa e que me mostram, quase que diariamente, que valeu, e muito, a pena ter se aventurado.
Ainda me dou a oportunidade de ouvir as muitas boas bandas espalhadas pelo mundo, com bem mais facilidades que antes, já que no início dessa empreitada o trabalho era de um verdadeiro garimpeiro, atrás de pedras preciosas musicais.

Não tinhamos internet, as revistas especializadas eram importadas e dificeis de serem emcontradas, um ou outro programa no rádio escondidos na imensidão de um dial cheio de porcarias.

Na televisão era somente a programação aberta e exatamente como é hoje em dia: Um lixo!

Mas foram anos incríveis, épocas de descobertas musicais que indicaram o caminho a seguir, de conhecer pessoas especiais que são minhas amigas até hoje.

Acima de tudo era uma época de muita curiosidade, de absorver as novidades musicais e escutar a fundo todos os bons discos que caiam na mão e muitas dessas vezes se emocionar.

Exatamente como foi ouvir na semana passada o novo disco, que nem é tão novo assim, foi lançado no segundo semestre do ano passado, do quarteto baseado em Milwaukee, Brief Candles, que depois de cinco anos lançam seu terceiro trabalho, o belíssimo Fractured Days, que agora vem com um vocal melhor trabalhado e dividido pelo casal Jenifer Boniger e Kevin Dixon.

Mas apesar dessa mudança o disco não soa como as bandas do selo Slumberland, isso porque eles não deixaram de lado as maravilhosas camadas sonoras cheias de distorções e densidades a la My Bloody Valentine, Ride e até mesmos Swervedriver, como pode se notar na faixa 10 Weeks.

E diferente de muitas bandas por ai que usam suas influências e acabam fazendo um cut-copy rápido e tentam de qualquer maneira serem elas, serem novidades, o Brief Candles apenas pegou a estrada que foi aberta tempos atrás por suas fontes inspiradoras e a segue com toda a desenvoltura de uma banda, que se tivesse sido formada naquela época, certamente faria parte do clube shoegaze encabeçado por Kevin Shields e seus comparsas.

Se pegarmos palavras para descrever o significado de Shoegaze, esse Fractured Days se enquadram em todas: Dreamy, woozy, lush, noisy, floating... e é um disco para ser ouvido várias vezes, pois é emoção garantida a cada audição.

É um disco de se encontrar a beleza no meio do caos e que nos mostra que há sim, luzes no final do túnel.

E o Brief Candles é uma dessas luzes!

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***** Interview with Brief Candles ***** by Renato Malizia

Q. When did Brief Candles starts, tell us about the history...
A. We started sometime around 1997, 1998. kevin and i were playing in a band with another couple. it was shoegaze and c86 influenced. kevin was playing drums at the time. the other couple divorced and we added kevin's old school friend, drew, on bass. that was the first incarnation of brief candles. unfortunately, the reasons our old bandmate's wife asked him for a divorce were similar to why it's was impossible to play in a band with him. we divorced him as a band as well. we added our friend, ryan, on second guitar and that's when i started singing. that lineup was on our first album. ryan left to go away to school and we were moving to milwaukee at the time. that's when we got jake on drums and kevin moved to guitar. that's how it's been on our last 2 albums.

Q: Who are your influences?
A. I guess our main influences would be the usual suspects, ride, pale saints, cocteau twins swirlies, dinosaur jr. slowdive. smiths, stereolab, henry's dress. brian eno, noise pop,post punk, drone, shoegaze, and indie rock stuff.

Q. Made a list of 5 albuns of all time…
A. To be honest all of us differ in our favorite stuff. i'll give you mine.
smtihs-queen is dead.
slowdive-soulaki
wedding present-seamonsters.
sundays-reading, writing, and arithmetic

Q. How do you fell playing alive?
A. I'd say we're more of a live band than a recorded band. we've been playing together such a long time we can really anticipate what the other's going to do. it's fun to play off each other. and it's fun to get an instant response from an audience. you know, you don't have to wait around for reviews, airplay, album sales etc to see if people are into it.

Q. How do you describe Brief Candles sounds?
A. It depends on who i'm talking to. usually i say loud and spacey. super noisy. the vocals are usually pretty low cos i'm not a loud singer and most pa's have a hard time keeping up with our amps.



Q: Tell us about the process of recording the new album and what´s the difference between the 1st and new one?
A. All three of our albums were recorded pretty differently. we like the idea of trying new ways with each album. on our self titled album we went to kansas city and recorded with paul of shiner. that was real bare bones. just get the takes and make it sound good. he was really into having the instruments sound great. no digital stuff. no bells or whistles. on "they live we sleep" we recorded that ourselves. i.e. kevin recorded it. we used protools mostly b/c that's what we had. we liked having time to add a lot of overdubs and try different things out. with "fractured days" we opted for doing most of the basic tracks ourselves and with our friend greg norman in chicago. that way we could do it a little economically. we then took the tracks to some producer folks we liked to have them mix. adam pierce, jeff zeigler, and neil weir. it took longer b/c we had to travel a lot to get to them but we wanted some outside input and ideas.

Q. What´s represents the shoegazer classic era to the band?
A. I grew up during that era so it really means a lot to me. it was so different sounding. loud and aggressive but still really pretty and otherwordly.


Q. Which new bands do you recommended?
A. Gospel gossip, lucy's dream, wild nothing, belong man i could go on....i won't.

Q: Which bands you love to made a cover version?
A. we usually like to cover bands that are typically shoegaze and change it up a bit. we've done shoegaze bands and thought...oh yeah, that's kinda what we sound like. it's good for learning other bands "tricks" though.

Q: What´s the plans for future....
A. we're in the middle of recording a new ep/album right now. not sure yet how long it's gonna be. sounding pretty cool so far..

Q: Any parting words?
A. The name of your blog is fantastic....thanks again, jen
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